O Casamento da Onça Pintada
Maluzinha é uma menina muito espoleta e curiosa. Gosta muito de andar pelas trilhas de uma floresta perto da sua casa e sempre leva nos bolsos um punhado de milho e um pedaço de pão, para dar de comer aos passarinhos e pequenos animais que encontra pelo caminho. Numa tarde de verão, ela resolveu conhecer outras caminhos e entrou pela floresta olhando tudo ao redor. Logo, encontrou dona Preá e seu marido, também o Professor Corujão e Mamãe Ouriço com seus dois filhotes - Tico e Lica, que iam apressados pela trilha. Mamãe Ouriço, chamando os pequenos: _Vamos crianças, não saiam da trilha!, e os dois ouricinhos correram assustados quando viram a garota - pensaram ser um gigante!
_ Aaai! Mamãe, tem um monstro perseguindo a gente! Maluzinha, levou um susto e pensou: " Eita! Eu não acredito, eles falam! e sorrindo falou: _ Esperem! Eu não sou um monstro, eu sou uma menina. Esperem, eu quero brincar com vocês.
A Mamãe Ouriço, parou e, levantando os olhos deu uma boa olhada na menina, chamando dona Preá, pediu a ela, que fizesse uma analise da visitante. A menina era tão grande e tão magra que parecia um bambu, não fosse o vestido rodado e o laço de fita nos cabelos. Dona Preá, chegou bem perto e deu uma boa cheirada, andou em volta da menina, rodou e voltou e cheirou novamente e com ar confiante, falou: _ Sem problemas, ela não tem cheiro de inhaca! Ela é do bem, podemos confiar!, - Maluzinha, ainda sem acreditar no que estava ouvindo, perguntou: _ Como é que vocês estão falando, se bicho não fala?!"
O Professor Corujão prontamente respondeu: Quem foi que te disse que os bichos não falam?! Aqui na floresta todos os bichos falam. E um ser humano, pra poder conversar com os com os animais, tem que ter o coração puro e como a dona Preá farejou você e não sentiu cheiro de inhaca, que é o cheiro de gente ruim, isso quer dizer que o seu coração é cheio de amor e enquanto for assim, você poderá falar e entender a língua dos bichos.
_Ah, tá! Então eu vou falar e ouvir pra sempre porque eu amo os animais e sei o quanto são importantes e não devemos fazer mal a eles nem destruir a floresta onde moram. E falando isso, saiu em disparada pra perto de Tico e Lica que ficaram alegres em ter uma nova amiga e a convidaram para ir à festa na floresta. Ela topou na hora e caminharam mais um pouco até uma clareira onde os animais da floresta estavam reunidos. Era a festa de casamento da Onça Pintada, vestida de noiva com véu e grinalda, na mão um buquê de lírio do brejo, o noivo é o Topeira, vestido de fraque e usando cartola e uma pérola na gola. De padrinhos; a Tartaruga e o Cágado, o Sapo Boi e a Rã. E o padre, pasmem - era o Camaleão, vestido de batina e abençoava os noivos com a mão.
O Professor Corujão prontamente respondeu: Quem foi que te disse que os bichos não falam?! Aqui na floresta todos os bichos falam. E um ser humano, pra poder conversar com os com os animais, tem que ter o coração puro e como a dona Preá farejou você e não sentiu cheiro de inhaca, que é o cheiro de gente ruim, isso quer dizer que o seu coração é cheio de amor e enquanto for assim, você poderá falar e entender a língua dos bichos.
_Ah, tá! Então eu vou falar e ouvir pra sempre porque eu amo os animais e sei o quanto são importantes e não devemos fazer mal a eles nem destruir a floresta onde moram. E falando isso, saiu em disparada pra perto de Tico e Lica que ficaram alegres em ter uma nova amiga e a convidaram para ir à festa na floresta. Ela topou na hora e caminharam mais um pouco até uma clareira onde os animais da floresta estavam reunidos. Era a festa de casamento da Onça Pintada, vestida de noiva com véu e grinalda, na mão um buquê de lírio do brejo, o noivo é o Topeira, vestido de fraque e usando cartola e uma pérola na gola. De padrinhos; a Tartaruga e o Cágado, o Sapo Boi e a Rã. E o padre, pasmem - era o Camaleão, vestido de batina e abençoava os noivos com a mão.
A música era por conta das Libélulas e os Sapos Cantores e todos dançavam - o Quati com a Perereca, o Gambá com a Raposa, o Jabuti sentado num tronco e de olhos fechados, parecia dormir. O Coelho estava apaixonado pela Lebre e jogava beijos o tempo todo. A Joaninha e o Grilo conversavam animados, o Pirilampo piscava a cada risada, e a cobra Coral usava cílios postiços e batom. O Jacaré estava de bengala, coitado, quebrou o pé! A Barata com seu sapato de veludo, dava dicas de beleza e a Cigarra com seu vestido de festa, conversava com a Mariposa, enquanto o Pardal cuidava dos filhotes que ainda não sabiam voar.
Dona Jaguatirica trouxe o bolo da noiva - feito de milho bem amarelinho e cheiroso. Dona Garça não deixou por menos, trouxe os 'noivinhos pra por sobre o bolo! E o Urutau fez biscoitos de dar água na boca. A mesa forrada com toalha de chita, era farta, tinha bombocado, quindim, maria-mole, jujubas, brigadeiros, manjar e tapioca. Muito suco, frutas e cenouras pra alegria dos pequenos coelhos. Maluzinha se desculpou, pois não trouxe um presente, tinha em seu bolso, um punhado de milho e um pedaço de pão. O professor Corujão, se alegrou - ele adora milho e pão! Os animais da floresta estavam na festa e eram amigos. Risos e brincadeiras, muita dança e comilança, mas antes do anoitecer, Professor Corujão assobiou e chamando atenção: _ Pessoal, já está na hora de voltar para casa. Todos se despediram e estavam felizes com a nova amiguinha e que ganhou muitas flores e levou pra sua mãe, mas guardou o segredo da grande Festa na Floresta e também nada falou sobre seus novos amigos nem sobre o casamento: _ Melhor não contar, ninguém vai acreditar! E a menina dormiu feliz e sonhou com amigos e novas aventuras na floresta. Bem, mas isto é uma outra história.
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